quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Cruz do Patrão

Há pouco tempo fiz um passeio de catamarã pelo Rio Capibaribe e conheci a famosa “Cruz do Patrão”. Registrei em duas fotografias. Aí pensei: “vou escrever um pouco sobre esse monumento”. Fui buscar informações na net e deparei-me com imagens do lugar diferentes daquelas que registrei. Duas mostravam o lugar limpo, capinado, a cerca bem a vista. Encontrei também uma reportagem de Cleide Alves, do Jornal do Commercio de 1998, que falava de um projeto de tornar o monumento acessível à visitação.



Bem, ver, eu vi só de longe e de barco, e mesmo se houver algum acesso livre por terra não deve ser muito seguro. Em maio desse ano de 2011 o mato estava alto e quase não se percebe a cerca em volta da cruz.


Nessa minha pesquisa na internet, encontrei também alguns blogs e sites que destacam as histórias de assombrações do local. Para quem não conhece, no lugar eram sepultados, de forma precária, escravos, segundo relato de Maria Graham, que viu parte dos corpos insepultos; e Gilberto Freyre conta dos rituais de “catimbó” que os negros ali realizavam.

Mas, também encontrei um texto muito bom de um historiador sobre essa “marca colonial” no Recife. Aqui segue o link para os interessados: Marcos Velados na Vida Colonial: A Cruz do Patrão do Recife, de Acácio Lopes Catarino.

Um comentário:

Acacio disse...

Obrigado, Maria Gominho!

É gratificante saber que não só os envolvidos na pesquisa academica leem. Especialmente os conterraneos.

E obrigado pelo elogio, ate porque este artigo nasceu de um exercicio de imaginação, pois eu estaava escrevendo tese sobre engenheiros militares luso-brasileiros. Pensei: e como operavam os eng. mil. que vieram com os holandeses? acacbou saindo mais gostoso e mais belo que a propria tese..

Olhar pros lados tambem é olhar pra frente!